radium
Caro(a) Visitante:
Bem vindo/a ao radium.
Um local onde você pode conviver.
Bem estamos vendo que está deslogado ou não está inscrito.
Se ainda não se inscreveu venha se juntar à mais fantástica familia.

Divirta-se!
radium
Caro(a) Visitante:
Bem vindo/a ao radium.
Um local onde você pode conviver.
Bem estamos vendo que está deslogado ou não está inscrito.
Se ainda não se inscreveu venha se juntar à mais fantástica familia.

Divirta-se!

Ir para baixo
BxSandro
BxSandro
Membro
Membro
Mensagens Mensagens : 203
Moedas Moedas : 9627
Reputação : 2
https://sitiomaradoteste.forumeiros.com/

'A disciplina orçamental será dura e inevitável' Empty 'A disciplina orçamental será dura e inevitável'

Qua Out 05, 2011 4:53 pm
'A disciplina orçamental será dura e inevitável' Ng1138997_435x190

Presidente da República admitiu hoje que «a disciplina orçamental será dura e inevitável», mas alertou para a necessidade de recuperar o tecido empresarial nacional. A sombra de um novo pedido de ajuda externa também esteve presente.(em actualização)
«Se não existirem sinais de recuperação económica poderá perder-se uma oportunidade», acrescentou Cavaco Silva, nas cerimónias do 5 de Outubro.

O país precisa de regularizar as contas públicas, mas também de aumentar a produtividade com «bens e serviços capazes de concorrer nos mercados externos».

Se isso não ocorrer poderemos ter de «recorrer novamente à ajuda externa», alertou Cavaco Silva: «Chegou o tempo em que não bastam os sacrifícios, mas é preciso poupar mais, trabalhar mais e melhor».

«Temos de aprender a viver de acordo com o que produzimos», concluiu.

O Presidente defendeu que «a cultura republicana implica uma reforma profunda do exercício de funções públicas» e que os cidadãos exigem uma «mudança profunda na acção política».

Na sua intervenção nas comemorações oficiais do 101º aniversário da implantação da República, Cavaco Silva declarou que «acabaram os tempos de ilusões», considerando que Portugal perdeu «muitos anos na letargia do consumo fácil» e que agora «o valor republicano da austeridade digna» deve ser redescoberto.

Segundo o Presidente da República, estes tempos «muito difíceis» tornam urgente «reinventar o republicanismo, fundar um republicanismo ajustado às exigências cívicas do novo século» e, «precisamente porque se pedem mais sacrifícios, o exemplo dos agentes políticos tem de ser mais autêntico».

Cavaco alertou para a existência de «sinais preocupantes» no plano internacional de que poderá haver um novo agravamento da situação económica e financeira, num discurso em que apelou ao reforço do projecto europeu.

Na sua intervenção nas comemorações oficiais do 101.º aniversário da implantação da República, Cavaco Silva declarou que «acabaram os tempos de ilusões» e referiu-se aos sacrifícios exigidos aos portugueses como «provavelmente os maiores sacrifícios que esta geração conheceu».

«Neste novo século republicano, os portugueses vivem tempos de incerteza perante o que o futuro lhes trará. No plano internacional, emergem sinais de que situação económica e financeira se poderá agravar de novo», apontou o Presidente da República, no seu discurso na Praça do Município, em Lisboa.

Cavaco Silva assinalou que, «num mundo cada vez mais globalizado e interdependente, o mau desempenho das economias desenvolvidas irá reflectir-se inevitavelmente sobre as outras economias» e considerou que «os princípios fundadores do projecto europeu estão a ser postos à prova».

O Presidente da República dramatizou as consequências de um eventual «fracasso da experiência do euro» dizendo que isso «seria o início de um processo que culminaria na destruição da Europa unida» e que «a diluição da zona euro iria arrastar consigo toda a União, mergulhando-a num turbilhão de resultados imprevisíveis».

O chefe de Estado questionou «que credibilidade apresentariam os países europeus de um mundo globalizado e extremamente competitivo», acrescentando: «É esta a grande questão que os líderes europeus devem colocar a si próprios e aos cidadãos dos seus países».

Segundo Cavaco Silva, estes dias «são um teste decisivo para a vitalidade da União Europeia», que se encontra «numa encruzilhada» e terá de decidir se quer ser «um mero aglomerado de mercados» ou «concretizar a aspiração de uma Europa coesa e solidária».

«Os líderes europeus da actualidade têm de saber estar à altura dos ideais grandiosos de Jean Monnet ou de Robert Schuman», defendeu.

Fontes:SOL com Lusa
Ir para o topo
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos